segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Sem Pressa...


Toda criança tem um ritmo, e precisamos respeitá-lo
Quanta calma é preciso ter para ser mãe e pai. Nas muitas madrugadas em claro, nas birras e malcriações que ouvimos diariamente, no trabalho de manter todos os filhos alimentados, de banho tomado, dormindo na hora certa, em constante crescimento e felizes.

Na escola, essa calma também é necessária e fundamental. Ensinar crianças da Educação Infantil a se relacionar, a descobrir seus interesses e a lidar com as suas emoções requer paciência, e a pressa com certeza atrapalha essas conquistas. No Ensino Fundamental também é preciso se atentar à maneira como os alunos aprendem, de que forma eles são avaliados e se os professores estão conseguindo transmitir conhecimentos claramente e sem pressionar demais.

Seja no espaço privado ou no público, respeitar o ritmo natural das crianças é fundamental para que seu desenvolvimento aconteça de forma saudável e enriquecedora. Podemos bater ali na coluna do Dr. Leonardo Posternak e perguntar, mas a maioria dos pediatras indica que coloquemos nossos filhos na cama por volta das 8 da noite, que as refeições aconteçam de 4 em 4 horas a partir das 8 da manhã, que não os apressemos demais etc. Isso tudo para que o ciclo natural do corpo da criança seja respeitado.

Estudos médicos comprovam que há um momento mais adequado para realizar a digestão, que pela manhã o corpo desperta para as atividades e que ao longo do dia a energia vai diminuindo, preparando a criança para o descanso. E se não respeitamos isso tudo, encontramos cada vez mais crianças em conflito. Conflitos que geramos diariamente ao acelerarmos nossos filhotes por estarmos atrasados.

Nosso desafio é respeitar o ritmo de nossos filhos em casa e verificar se isso acontece também na escola. Sem pressa para se vestir, sem pressa para escrever. Com mais calma para ver o caminho de formigas na rua durante um passeio e mais calma ainda para esperar o amigo terminar de contar, na roda da escola, uma história que viveu.
Christina de Luca, mãe de Dora e Marina, é pedagoga, trabalhou como professora de educação infantil, coordenou equipes na rede pública, treinou em empresas multinacionais e criou uma escola de artes para crianças.
Fale com ela: christinadeluca@revistapaisefilhos.com.br

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HAVERÃO FRUTOS...


SEI QUE HAVERÁ FRUTOS, SÓ NÃO SEI QUE FRUTOS SERÃO.

SEI QUE HAVERÁ FLORES, SÓ NÃO SEI QUE FLORES SERÃO.

SEI QUE HAVERÁ FOLHAS, SÓ NÃO SEI QUE SOMBRAS FARÃO.

SEI, PORÉM QUE A SEMENTE QUE SEMEEI

FOI ESCOLHIDA ENTRE AS MELHORES.

SEI TAMBÉM QUE AO SEMEAR, COLOQUEI

TODO MEU AMOR E MINHA CAPACIDADE,

NÃO SEI SE A VERDADE QUE BROTARÁ, SERÁ A VERDADE QUE SEMEEI.

SEI AINDA, QUE A MINHA INTENÇÃO E O MEU EMPENHO

FOI O MELHOR QUE TINHA EM MIM.

NÃO SEI QUE VERDADE BROTARÁ EM CADA UM,

MAS SEI QUE A VERDADE DE CADA UM,

DEPENDERÁ DA CORAGEM, DO ESFORÇO

E DA PERSISTÊNCIA DE CADA UM,

A SEMENTE FOI A MESMA, E OS CUIDADOS TAMBÉM,

A DIFERENÇA ESTÁ NAS MÃOS DE CADA UM.

“CEÇA - Presidente dos Conselhos Tutelares de Pernambuco"