Segundo a professora, há duas maneiras, complementares, de se fazer isso: pelo modelo e pelo diálogo. “É mais do que sabido que as crianças aprendem melhor, e mais fácil, observando o comportamento dos pais”, afirma Regina. A prática é que mostra para elas que o respeito aos mais velhos precisa estar embutido em ações do dia a dia. “Não dá para o pai dizer que o filho tem que ser educado com todos se, na fila do banco, ele reclama que os mais velhos passam na frente”, explicou. A segunda maneira, o diálogo, vem para ajudar a reforçar a prática. “É aí que os pais conseguem explicar para as crianças que a vida é um ciclo e que a velhice faz parte da condição do homem.”
(Leia também: Os avós e a educação dos netos)
Uma outra maneira gostosa de conversar com o seu filho sobre o assunto é por meio nos livros. Recém-lançado, Ser Idoso É... (Ed. Mundo Mirim, R$ 24,90) mostra de forma simples e bonita o “gira gira da vida”. Na obra, o autor e ilustrador Fábio Sgroi se vale do Estatuto do Idoso para mostrar às crianças, por meio de seus traços, o que elas podem fazer para garantir que os itens do documento sejam cumpridos. “Eu já tinha feito um livro infantil sobre a Declaração Universal dos Direitos do Homem e outro sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente. Fechei o ciclo com o foco nos idosos”, contou Sgroi.
Segundo o autor, o objetivo da obra era tornar a linguagem do Estatuto mais acessível para as crianças. No documento há itens como a garantia de gratuidade nos transportes públicos para maiores de 65 anos e o direito à moradia (se o idoso não tiver família nem casa, é dever do Estado dar a ele um lar). E você, como mostra para o seu filho que respeitar os idosos é fundamental?
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