Este é um espaço para publicação de fatos da Educação em um contexto geral, bem como em suas particularidades, em especial, e com muito carinho a tudo o que diz respeito a ACESSIBILIDADE...minha paixão!!!!
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História do Dia do Trabalho
O Dia do Trabalho é comemorado em 1º de maio. No Brasil e em vários países do mundo é um feriado nacional, dedicado a festas, manifestações, passeatas, exposições e eventos reivindicatórios.
A História do Dia do Trabalho remonta o ano de 1886 na industrializada cidade de Chicago (Estados Unidos). No dia 1º de maio deste ano, milhares de trabalhadores foram às ruas reivindicar melhores condições de trabalho, entre elas, a redução da jornada de trabalho de treze para oito horas diárias. Neste mesmo dia ocorreu nos Estados Unidos uma grande greve geral dos trabalhadores.
Dois dias após os acontecimentos, um conflito envolvendo policiais e trabalhadores provocou a morte de alguns manifestantes. Este fato gerou revolta nos trabalhadores, provocando outros enfrentamentos com policiais. No dia 4 de maio, num conflito de rua, manifestantes atiraram uma bomba nos policiais, provocando a morte de sete deles. Foi o estopim para que os policiais começassem a atirar no grupo de manifestantes. O resultado foi a morte de doze protestantes e dezenas de pessoas feridas.
Foram dias marcantes na história da luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho. Para homenagear aqueles que morreram nos conflitos, a Segunda Internacional Socialista, ocorrida na capital francesa em 20 de junho de 1889, criou o Dia Mundial do Trabalho, que seria comemorado em 1º de maio de cada ano.
Aqui no Brasil existem relatos de que a data é comemorada desde o ano de 1895. Porém, foi somente em setembro de 1925 que esta data tornou-se oficial, após a criação de um decreto do então presidente Artur Bernardes.
Fatos importantes relacionados ao 1º de maio no Brasil:
- Em 1º de maio de 1940, o presidente Getúlio Vargas instituiu o salário mínimo. Este deveria suprir as necessidades básicas de uma família (moradia, alimentação, saúde, vestuário, educação e lazer)
- Em 1º de maio de 1941 foi criada a Justiça do Trabalho, destinada a resolver questões judiciais relacionadas, especificamente, as relações de trabalho e aos direitos dos trabalhadores.
Na verdade temos muito ainda o que trabalhar, o que conquistar, mas vale a pena comemorar o que já foi conquistado...por isso, não só aos TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO, mas todos nós que construímos a história desse país...FELIZ DIA DO TRALHADOR, FELIZ DISPOSIÇÃO PARA LUTAR POR MUITO MAIS!!!
Obra de Tarsila do Amaral
Contextualização da Obra
Tarsila do Amaral (1886 – 1973) foi uma das mais importantes pintoras brasileiras. É conhecida principalmente por sua participação no Movimento Modernista brasileiro durante as décadas de 20 e 30. Integrou junto com Oswald de Andrade o movimento antropofágico, que tinha como princípio devorar a produção artística e cultural européia e ressignificá-la ao modo brasileiro. Seu quadro mais conhecido, Abapurú (1928), foi um dos símbolos desse movimento.
Outro momento relevante da carreira de Tarsila é conhecido como Pau Brasil, quando a temática central de seus quadros foi a representação do Brasil por meio de suas paisagens, fauna, flora, folclore e pessoas.
O quadro Operários foi pintado em um momento em que Tarsila esteve ligada politicamente ao comunismo. No início dos anos 30 Tarsila esteve na União Soviética e participou de reuniões do Partido Comunista Brasileiro. Nesta época, a política e a temática do trabalho fizeram-se presentes em duas de suas obras: Operários e Segunda Classe (1933).
Ambas as telas ilustram o momento politico e social brasileiro do início dos anos 30: industrialização, migração de trabalhadores, consolidação do capitalismo industrial e de uma classe de trabalhadores marginalizada e explorada.
Temas relevantes
O país passa no início dos anos 30 por profundas mudanças políticas, econômicas e sociais. O Brasil deixa neste momento de ser um país meramente agro-exportador, dominado politicamente por sua aristocracia rural, e consolida gradualmente seu projeto de industrialização. Os recursos naturais, os investimentos públicos e privados e o trabalho são organizados para atender a este processo, transformando significativamente a vida nas metrópoles. São construídas fábricas às centenas, e milhares de migrantes se deslocam do interior do país rumo as cidades industrializadas, especialmente São Paulo e Rio de Janeiro.
O governo de Getúlio Vargas assume o compromisso na época de garantir a consolidação do projeto industrial brasileiro, construindo gradualmente as condições para a o crescimento de um capitalismo de caráter nacionalista. Aumenta significativamente a classe de operários urbanos, que trabalham nas fábricas em péssimas condições. A exploração do trabalho e a falta de perspectiva dos trabalhadores faz com que aumentem o número de greves e lutas por direitos. Isso exige do governo a criação de uma política de constante repressão aos seus movimentos organizados e de ataque a grupos de orientação socialista ou anarquista.
No decorrer da década de 30, os sindicatos passam a ser controlados pelo governo, os partidos de esquerda caem na ilegalidade e centenas de militantes são presos, mortos ou exilados. Na mesma década o governo regulamenta as leis trabalhistas, organizando a produção capitalista e ajudando a conter a insatisfação dos trabalhadores, expostos a situações de trabalho em geral degradantes.
O quadro de Tarsila do Amaral é um retrato do conjunto de operários das fábricas brasileiras. Os rostos sobrepostos remetem à massificação do trabalho e às condições de vidas nas cidades. Estão representadas diversas etnias, fazendo referência à migração de diferentes locais do Brasil e do mundo para as metrópoles. A expressão dos operários representados é de tristeza, indiferença, cansaço. Representam as péssimas condições de trabalho a que estão submetidos, e a falta de perspectivas que predomina no contexto de opressão da chamada “Era Vargas”. O quadro, juntamente com “Segunda Classe”, é uma expressão do crescimento capitalista no Brasil e do preço pago pelos trabalhadores para que seu êxito fosse garantido.
No dia 26 de março de 2012, o proerd esteve presente na
empresa Ghel Plus para relizar uma palestra sobre "drogas e suas
consequências no trabalho". A palestra contou com a presença dos
instrutores proerd Wilson e Damásio e de muitos colaboradores da empresa no
evento organizado pelos mesmos durante toda a semana que teve outras palestras
sobre diversos temas ligados a cipa. Logo após foram convidados para um pequeno
coffe brack. A palestra foi um sucesso e os colaboradores da Ghel Plus estão de
parabéns.
O PROERD é um dos Programas mais simples e eficaz que já conheci no combate as drogas, e esses dois instrutores, Arlindo Damásio Ferreira Júnior e Wilson Moreira da Silva são tudo de bom, desenvolvem a palestra numa linguagem simples, amiga e profunda. PARABÉNS por suportarem toda as indiferenças e se manterem íntegros em seus propósitos...Admiro e quero está sempre perto de voces heim!!!
Wilson Moreira da SilvaMuito boa a equipe da Ghelplus. Parabéns a todos que fazem parte desta empresa. E sempre que precisarem contem conosco....
Arlindo Damásio Ferreira Júniorcom uma recepção dessa! Pode fazer evento todo dia que eu vou! kkkkkkkkk Parabéns ao povo da Ghel Plus
Inscrição para o Curso de Formação Continuada em Tecnologias da Informação e Comunicação Acessíveis
IMPORTANTE: Somente após ler todos os tópicos abaixo, realize sua inscrição do curso clicando em continuar.
Para realizar sua inscrição, esteja munido de seu documento de Identidade, CPF e número do INEP de sua instituição de ensino ( este dado que pode ser coletado junto à secretaria de sua escola)
O formulário de inscrição está dividido em 6 ETAPAS. Ao término do preenchimento, você receberá uma confirmação de que sua inscrição foi recebida.
Os Coordenadores do Programa de Formação Continuada de Professores em Tecnologia da Informação e Comunicação Acessível da Universidade Federal do Rio Grande do sul tornam públicas, por meio desta chamada, o processo de inscrição e seleção de professores cursistas para a próxima edição do curso de Extensão “Formação Continuada de Professores em Tecnologia da Informação e Comunicação Acessível” a ser implementado no âmbito da Universidade Aberta do Brasil – UAB.
O curso terá inicio em agosto de 2012 e término previsto em dezembro de 2012.
1. OBJETIVO:
Esta chamada pública pretende selecionar professores para realizarem o curso de “Formação Continuada de Professores em Tecnologia da Informação e Comunicação Acessível”.
2. PÚBLICO- ALVO:
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SOMENTE professores da rede pública de educação de todo o território nacional que estejam no contexto das escolas inclusivas
3. PRÉ-REQUISITOS:
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a) Possuir acesso a computador com conexão a Internet
b) Ter disponibilidade para dedicar-se ao curso com 10 horas por semana em atividades assíncronas (realizadas no horário mais conveniente para o participante) e síncronas (realizadas através de ferramentas de bate-papo em horário previamente determinado)
c) é indispensável que o candidato esteja trabalhando com alunos com necessidades especiais em concomitância à realização do curso
4. VAGAS:
Atendendo as demandas do Ministério da Educação, estão abertas 1200 vagas a serem preenchidas por professores da rede pública.
5. INSCRIÇÕES:
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O candidato deverá preencher o formulário eletrônico disponível abaixo no botão CONTINUAR, no período de 01/04/2011 a 30/04/2012
6. SELEÇÃO E DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS:
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O processo seletivo será realizado através de uma comissão formada pela coordenação do Curso de Formação Continuada de Professores em Tecnologia da Informação e Comunicação Acessível da Universidade Federal do Rio Grande do sul. Os resultados serão divulgados através deste site até dia 31/05/2012.
ESCLARECEMOS:
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Ao enviar o formulário de inscrição, o candidato estará declarando que as informações postadas são verdadeiras e concordando que seu nome seja divulgado em sites da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, caso seja selecionado.
O Município de Escada mais uma vezrecebeu nesta terça-feira (24), na Praça da Vila Operária, o projeto Conexão Cultural Tigre/ICRH, O projeto leva apresentações teatrais e sessões de cinema gratuitamente para população há cinco anos.Até a sexta-feira (27), o Projeto Conexão Cultural Tigre, apresentará os espetáculos No Cardápio Gelatina, Bijú e Palhaçada, da Cia Capadócia, de São Paulo, e Fábulas Fabulosas, da companhia baiana Cabriola, e contará com o apoio da secretaria de Cultura, Desporto e Lazer do município, a Guarda Municipal.Durante as noites, sempre a partir das 19h30, é a vez do público assistir as sessões de cinema. O projeto Conexão Cultural Tigre/ICRH é idealizado pelo Instituto Carlos Roberto Hansen e realizado com apoio do Ministério da Cultura.
Confira a Programação:
Terça-feira (24/04)14h - Cia Cabriola – Espetáculo “Fábulas Fabulosas”15h30 - Cia Capadócia – “No Cardápio Gelatina, Bijú e Palhaçada”19h30 - Sessão de Cinema – “Rio, O Filme”
Quarta-feira (25/04)9h - Cia Cabriola – Espetáculo “Fábulas Fabulosas”10h15 - Cia Capadócia – Espetáculo “No Cardápio Gelatina, Bijú e Palhaçada”14h - Cia Cabriola – Espetáculo “Fábulas Fabulosas”15h30 - Cia Capadócia – Espetáculo “No Cardápio Gelatina, Bijú e Palhaçada”19h30 - Sessão de Cinema – “Rio, O Filme”
Quinta-feira (26/04)9h - Cia Cabriola – Espetáculo “Fábulas Fabulosas”10h15 - Cia Capadócia – Espetáculo “No Cardápio Gelatina, Bijú e Palhaçada”14h - Cia Cabriola – Espetáculo “Fábulas Fabulosas”15h30 - Cia Capadócia – Espetáculo “No Cardápio Gelatina, Bijú e Palhaçada”19h30 - Sessão de Cinema – “Rio, O Filme”
Sexta-feira (27/04)9h - Cia Cabriola – Espetáculo “Fábulas Fabulosas”10h15 - Cia Capadócia – Espetáculo “No Cardápio Gelatina, Bijú e Palhaçada”
A participação das Escolas Municipais e Estaduais abrilhantaram a tarde desta quinta-feira, 26 de abril de 20212....bem como a incansável participação da nossa Guarda Civil Municipal.
José Bento Monteiro Lobato estreou no mundo das letras com pequenos contos para os jornais estudantis dos colégios Kennedy e Paulista, que freqüentou em Taubaté, cidade do Vale do Paraíba onde nasceu, em 18 de abril de 1882.
Monteiro Lobato jamais escondeu sua paixão pela pintura e gostaria de ter cursado uma escola de Belas Artes. Por imposição do avô, seu tutor após a morte dos pais, acabou entrando para a Faculdade de Direito. Desistiu das artes plásticas e se fez escritor.
Entre outras coisas escreveu para crianças histórias da Narizinho, Pedrinho, Tia Nastácia, boneca Emília, Visconde de Sabugosa e a assustadora Cuca.
Aconteceu no último sábado, 07 de Abril de 2012, no município de Escada, Mata Sul de Pernambuco, o Primeiro Passeio Ciclístico da Ressurreição, organizado pela Psicóloga Silvia Leticia, com apoio da I Igreja Evangélica Congregacional em Escada, Prefeitura Municipal da Escada, PROERDE, Educandário Menino Deus, Grupo da Terceira Idade, ONG Mulheres em Ação e Guarda Civil Municipal. Mas o destaque mesmo ficou para o jovem CLAYTON, da Agrovila, ele "Pedalou" em sua cadeira de rodas, perfazendo corajosa e fortemente todo o percurso...PARA NÓS FOI REALMENTE UMA LIÇÃO DE VIDA!!!
O percurso foi devidamente vivenciado por todos os participante, desde a saída, na Praça da Vila Operária, Riacho do Navio, Parte da BR 101, Via Local da BR 101, Av. Comendador Manoel Alves, Atalaia, Av. Manoel Pontual e de volta a Praça da Vila Operária, onde tivemos momentos de aquecimento e alongamento com os Professores Marcelo Scheiber e Artur Arruda.
A Temática Central era PEDALANDO PELA VIDA - DIGA NÃO AS DROGAS...
O passeio contou ainda com a participação de pedestres que acompanharam o passeio em um ônibus exclusivamente separado pra acompanhar a programação.
A participação do PROERDE ( Programa Educacional de Resistência as Drogas), com a presença dos soldados da PM Wilson Moreira da Silva e Arlindo Damásio Ferreira Junior, que ao final do passeio fizeram uma fala sobre as questões de drogas no município.
Dra. Silvia Leticia, 38 anos, casada, um filho, Missionária Evangelica,Trabalhou como Psicóloga Educacional no Município de Escada. ´E uma sonhadora, ´e uma brasileira e especialmente falando...UMA MULHER CRISTÃ A SERVIÇO DO REINO!!!
Queremos convidar vocês a experimentar a força de Jesus ressuscitado. Ele está vivo, Ele reina, e Ele quer realizar na sua vida uma obra profunda de ressurreição.
Não fomos criados para viver nas trevas! Elas tentaram entrar na nossa vida, mas não têm lugar, pois o túmulo está vazio, Cristo ressuscitou.
Todos somos chamados a não perder a esperança, pois Cristo ressuscitou! Não existem mais trevas, a Luz do mundo reina em nosso coração, ela reina para sempre, pois onde Jesus está não há trevas. Vamos proclamar em nossas vidas: “o túmulo está vazio”. Os anjos nos anunciam que aquele que foi colocado no túmulo por Nicodemos e José de Arimatéia, não está mais lá, Ele ressuscitou. Ele está vivo!
Louvado seja o Senhor porque não está morto, Ele está vivo. Ele está ressuscitado, não há mais motivos para temer. Não importa o que tenhamos de enfrentar, Jesus está conosco. Aleluia. Ele é o vencedor em nossa vida também. Ele é o Senhor!
Todos os desafios da nossa missão de evangelizar devem ser enfrentados dentro desta esperança pascal:
Ele vive! (Aleluia!) Ele reina! (para sempre!) Ele é Rei e Senhor!
No Dia de Conscientização dos Autistas, comemorado nesta segunda-feira (2), a Associação de Amigos dos Autistas (AMA) promove a Caminhada Azul, que será realizada na avenida Raul Lopes, zona Leste de Teresina, a partir das 16h30.
Segundo a vice-presidente da AMA, Helena Lima, o autismo é uma falha na comunicação, que pode ser identificada antes mesmo dos três anos de idade. "A informação é necessária. Geralmente na escola os professores notam. Com isso, é necessário buscar ajuda especializada", destacou.
A vice-presidente ressaltou que a cor Azul representa que a cada quatro crianças autistas, três são do sexo masculino. Outro dado fornecido pela AMa é que a cada 110 nascidos vivos, um tem característica de autismo.
Na manhã de hoje é realizado ainda um café da manhã na sede da AMA.
Com informações da TV Cidade Verde
Redação de Jordana Cury
redacao@cidadeverde.com
A Organização das Nações Unidas (ONU) escolheu o dia 2 de abril como o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. O dia serve como alerta ao tratamento, aos problemas e os direitos do paciente portador da doença.
A desordem neurobiológica que compromete o desenvolvimento típico do indivíduo afeta cada criança de forma única. "O autismo faz parte dos Transtornos Invasivos do Desenvolvimento. Além dele, encontramos o Transtorno de Asperger, os Transtornos Desintegrativos da Infancia, a Sindrome de Rett e os Transtornos Invasivos do Desenvolvimento Sem Outras Especificações (TID/SOE). Estudos mais recentes comprovam que os Transtornos Invasivos do Desenvolvimento acometem principalmente os meninos numa proporção de três a cinco meninos para uma menina", explica a fonoaudióloga e sócia do Instituto PRIORIT, Aline Kabarite, que assiste os autistas no Rio de Janeiro.
Os sintomas podem variar tanto na qualidade quanto na intensidade, comprometendo a capacidade de socialização, comunicação e imaginação, a chamada tríade. "Também podemos encontrar desde o retardo mental severo à inteligência normal, com evidencias de altas habilidades em algumas áreas, comparados à população geral", conta Aline.
Porém, existem tratamentos disponíveis em todo o Brasil. A exemplo disso, o Instituto PRIORIT usa a fonoaudiologia, psicologia, psicopedagogia, neuropsicologia, terapia ocupacional, teatro, judô, capoeira, artes, artesanato, canto, música, sala de aventura foco motor, sala de aventura foco social e sala de aventura foco pedagógico e treinamento de habilidades sociais. "Temos também atendimento médico na área de psiquiatria e neuropediatria com profissionais especializados", completa a fonoaudióloga. O importante, segundo a especialista, é ficar atento. A intervenção precoce é fundamental.
No Brasil a data será lembrada com a iluminação em azul (cor definida para o autismo) de vários monumentos, como o Cristo Redentor (no Rio de Janeiro), a Ponte Estaiada, o Viaduto do Chá, o Monumento à Bandeira, a Fiesp e a Assembleia Legislativa (em São Paulo), a torre da Unisa do Gasômetro (em Porto Alegre), o prédio do Ministério da Saúde (em Brasília) e muitos outros locais. A ideia é destacar os pontos importantes do país para chamar a atenção da sociedade, poder falar sobre autismo e levantar a discussão a respeito dessa síndrome.
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A história de Eduardo, que aprendeu a nadar e está feliz!
No dia 2 de abril, é celebrado o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, que será lembrado no Brasil com a iluminação azul de uma série de monumentos, entre eles, o Cristo Redentor, no RJ. Estima-se que 2 milhões de brasileiros possuam a doença
Notícia publicada na edição de 30/03/2012 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 1 do caderno Ela - o conteúdo da edição impressa na internet é atualizado diariamente após as 12h.
Andrea Alves andrea.alves@jcruzeiro.com.br Eduardo teve um desenvolvimento normal até os 18 meses, quando começou a se mostrar mais fechado, mais quieto, menos sorridente, mais nervoso, não respondia à mãe e nem a chamava, começou a ficar muito agitado. Agarrava-se ao banco do carro porque não queria mais entrar na escola e não atendia aos pedidos dos pais para que parasse de jogar todos os objetos da casa na piscina. "Eu comecei a comprar livros de Içami Tiba, filmes de Super Nanny porque achava que eu estava fazendo algo errado. Mas nada dava certo e eu comecei a sentir algo diferente. No começo pensamos, eu e meu marido, que podia ser ciúmes pelo nascimento da irmã, mas não duraria tanto assim, nem seria daquele jeito. Um dia, durante o banho, eu disse para meu marido que ele era especial". Dando espaço para a intuição, Cristiane Soriano e Humberto Cenci Guimarães buscaram entender o que estava acontecendo.
Enfrentaram uma verdadeira maratona para descobrir porque Eduardo começara a apresentar comportamentos diferentes. Graças novamente à intuição apurada e aflorada de Cristiane - "não ia com a cara dos médicos, achava que eles estavam pedindo exames errados e falando besteira" - chegaram a visitar seis especialistas, desde fonoaudiólogo, que mandou o menino usar aparelho de audição, até neurologistas e otorrinos. A sétima profissional procurada, uma neuropediatra, percebeu os traços de autismo em Eduardo. A partir dessa suspeita, receberam, por indicação da médica, a visita de uma terapeuta. "Guardei na cabeça todas as perguntas que ela fez e depois joguei no Google. Falei para meu marido: Humberto, o Eduardo é autista. Choramos e pensamos: então vamos tratar".
Antes mesmo de ter o diagnóstico fechado de fato, o que aconteceu com a emissão de um laudo psiquiátrico em outubro de 2011, eles já deram início ao tratamento com fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, equoterapia. "Quando começou o tratamento medicamentoso com a psiquiatra, para ampliar sua capacidade de concentração, Eduardo já estava bem melhor, mais tranquilo, menos agressivo". Foi um árduo caminho, ela diz, e são essas dificuldades que a motivaram a contar tudo isso. "Quero que as pessoas saibam sobre o autismo, que a mídia fale mais sobre isso, quero que as pessoas não sofram como eu sofri com a demora para saber o que meu filho tinha".
Família e Escola Eduardo é o terceiro filho de Cristiane, mãe também da Gabriela, 12, do Maurício, 6, da Regina, 2 anos e de um bebê que ainda está dentro da barriga. Quando recebeu o diagnóstico, Cristiane e Humberto apresentaram aos filhos um filminho da Turma da Mônica sobre o André, personagem autista criado por Maurício de Sousa. Agora, o filho Maurício, conta Cristiane, veste a camisa do autismo, diz que o irmão é autista, que ele vai ser famoso porque vai fazer coisas muito legais e que o irmão vai melhorar porque ele vai ajudar. "As terapeutas falam que o Eduardo melhorou bastante por ter muitos irmãos, ser muito estimulado".
É tanto estímulo que a fonoaudióloga sugeriu que a família se segurasse um pouco para experimentar a reação de Eduardo diante do silêncio da turma. "Esses dias, ele fez xixi no banheiro, lugar onde tinha medo de entrar, e todo mundo foi lá dentro ver e comemorar, gritando viva. Parecia um bando de loucos". Tudo isso enquanto a Regina, a mais novinha dava parabéns ao irmão por sua conquista. Escola foi um capítulo à parte durante a trajetória percorrida.
"A direção da escola me chamou uma vez porque o Eduardo começou a apresentar um comportamento diferente. Depois de alguns acontecimentos, eu vi que a presença dele não era muito desejada lá. Nunca falaram que não queriam meu filho na escola, mas a gente sabe quando não é bem vindo. Sabe quando você vai a uma festa e sente que sua presença incomoda? O que você faz? Vai embora!", diz ela com um tom de riso na voz sobre esse momento que na verdade foi muito mais difícil que receber o diagnóstico do autismo. "Foi muito dolorido tirar o Eduardo da escola porque o que mais precisávamos naquele momento era que fôssemos acolhidos, que recebêssemos cuidados".
Cristiane teve medo de colocar Eduardo na escola novamente, mas essa foi uma recomendação médica para ajudar no desenvolvimento do processo de socialização. Mais uma vez foi a intuição - "e a voz de Deus" - que a levou pelo melhor caminho. "Vi algumas escolas que gostei, mas não tinha ensino para os mais velhos, algumas eu não fui com a cara mesmo. Até que lembrei de uma escola, ninguém me recomendou. Fui conhecer, gostei e levei o laudo da psiquiatra. Para minha surpresa, a coordenação da escola infantil me ligou no outro dia dizendo que não seria fácil, seria um desafio para eles e para nós, mas que queriam o Eduardo lá. Gostei dessa postura". Foi uma choradeira na casa quando os filhos souberam sobre a mudança para uma nova escola. "Mas eu disse que eles tinham que estudar onde o irmão fosse aceito".
No primeiro dia na nova escola, Cristiane ficou plantada ao lado do telefone, já que terapeutas e médicos achavam que Eduardo ficaria apenas uma horinha. O telefone, no entanto, não tocou e pai e mãe comemoraram o fato de Eduardo ter ficado a manhã toda na escola. Desde então, ele só tem apresentado melhoras e os pais sentem-se cada vez mais acolhidos pela equipe escolar. "O Eduardo agora senta no meu colo, peço um beijo e ele me dá, esconde-se para brincar e me chama de mama. Nessa hora eu choro", confessa.
Choradeira na família aconteceu no dia 29 de fevereiro, quando Eduardo completou 4 anos e acordou sabendo que aquele era o dia do seu aniversário. Cristiane diz que agora o filho tem mais consciência de quem é, de que é alguém e mostra um comparativo dos desenhos do Eduardo que estão colados num caderno, na verdade um diário em que todos os dias, religiosamente, ela registra os avanços e as conquistas. "Eu escrevo para que os terapeutas possam acompanhar e eles (os profissionais) também escrevem alguns registros nesse diário".
Os desafios de cada etapa Cristiane e Humberto também passaram pela difícil fase de questionar como ficaria Eduardo diante de uma falta dos pais. "A gente chegou a pensar como ficaria Eduardo se nós morrêssemos hoje. Mas essa pergunta foi deixada de lado, não tem mais espaço porque estamos vivendo o presente e lutando para que o Eduardo seja o mais independente possível. Ele tem perspectiva e vai conseguir. Não vou desistir". A família também teve que aprender a lidar com a reação das pessoas, como a vez em que Eduardo ficou com medo de entrar no elevador. "Ele chorou, jogou meus óculos longe e se jogou no chão. Quando consegui entrar com ele no elevador, uma senhora ficou dizendo a ele que era muito mal educado e precisava se comportar".
A mãe do Eduardo conseguiu uma proeza que muitas mulheres no seu lugar não conseguiriam. Ficou em silêncio. Atendeu um pedido da fonoaudióloga que ficasse quieta em momentos como esse para dar chance ao Eduardo de reagir espontaneamente, se assim tiver vontade. "Isso é difícil, a Gabi (a filha mais velha, de 12 anos) ficava muito nervosa, mas ser humano é bobo mesmo. Faz julgamentos das coisas sem saber". Seguindo mais uma vez o conselho dos profissionais, às pessoas que mexem ou conversam com Eduardo ela diz: "ele é autista, talvez não responda você, mas pode continuar conversando porque ele vai entender tudo".
Em muitas conversas com pais de outras crianças com autismo, Cristiane percebeu a triste realidade da desistência. "Tem pai e mãe que desistem, mas não podem. Se eu não tivesse seguido o tratamento à risca, meu filho teria se fechado cada vez mais. Tem que ter paciência porque o resultado demora mesmo. Foram 10 meses de tratamento para o Eduardo voltar a sorrir".
Crescimento Para o casal, que distribui o mesmo tratamento a todos os filhos, olhar para a criança autista como "um estranho, um esquisito", não ajuda nem um pouco. "Todo mundo é diferente e quanto à perfeição, o que é a perfeição? Isso não existe. Além do mais, podíamos parar de dizer que criança com autismo precisa de atenção. Toda criança precisa de amor, de atenção, de base. Acho que hoje em dia falta muito amor para muitas crianças".
Toda a energia empreendida pelo casal, eles dizem, tem o mesmo objetivo para todos os filhos: o bem estar e a felicidade deles. "Eu não tenho pretensão nenhuma para meus filhos. Não sonho que sejam doutores, sonho que sejam felizes fazendo o que gostam, seja lá o que for isso. Que adianta ser doutor, estudar pra ser médico e um dia parar num camburão de polícia. Para com isso. As pessoas querem acumular bens hoje em dia. Eu quero que sejam bons e felizes", comentou com sua voz sempre calma, com sua fala lenta que sempre traz uma risada em cada frase.
Não é fácil chegar a essa maturidade, admite Cristiane, mas a espiritualidade teve um papel fundamental. "Sempre participamos de atividades na igreja, fizemos cursos e isso nos ajudou muito a ter equilíbrio, a nos fortalecer". Cristiane e Humberto acreditam que Deus colocou na vida deles pessoas certas nas horas em que mais precisaram e celebram o resultado do empenho da família e dos profissionais. Eduardo, que também aprendeu a nadar, está feliz.